Hora de afinar a prosa e entrar no universo da viola. E como a memória do sertanejo está presente na obra do violeiro e compositor Wilson Dias, seguimos com o músico até a cidade de Campinas, no interior de São Paulo, para acompanhar de perto o projeto Viola e Café.
O encontro é com a cultura caipira. É lá onde músicos como Luiz Franco e Levi Ramos trazem um apanhado da história da viola e das cantorias da década de 1960.
Na casa de Júlio Santim, na Vila Mariana, zona sul de São Paulo, acompanhamos o ensaio que traz como inspiração o Vale do Jequitinhonha (MG). É do sertão mineiro que saiu a "mucuta" de sons e sonhos trazidos daquela região, além do tema popular que o pai de Wilson Dias tocava para acompanhar a esposa.
Com um pé na roça e outro na cultura popular, o músico nos apresenta a trilha sonora de uma vida que começou sem luz elétrica, pouca água, e com caminhadas diárias de 16 km até a escola.