Na Consolação, bairro central de São Paulo, seguimos até uma reunião gastronômica sob o comando do chef e contrabaixista Maurício Biazzi.
Entre o molho e a massa da lasanha de espinafre, nos aproximamos da história dos músicos que se conheceram em 2007, na USP, quando se juntaram para tocar o repertório do mestre argentino Astor Piazolla.
O grupo se firmou a partir de um convite feito por Bruno Monteiro, pianista da formação original, para gravar um disco patrocinado por Bruce Philips e Teresa Philips.
“Plano Inclinado” foi lançado em 2008 e revelou o encontro do popular com o erudito, apresentando um repertório que vai de Pixinguinha à Prokofiev.
No bairro Jardins, os músicos vão em busca de uma casa de vinhos. A garrafa escolhida é um presente para a cantora Leila Pinheiro, que estreou nos palcos em 1980, e cinco anos depois era revelação no Festival dos Festivais.
Na companhia da cantora, os músicos se encontram para ouvir a gravação do terceiro disco do grupo, feito em conjunto após um show que realizaram juntos, em Sorocaba (SP).
Já sobre o palco do Teatro Anchieta, no Sesc Consolação, o sexteto traz um pouco mais do jeito do grupo de fazer música, que segundo os músicos, tem um viés mais próximo do quinteto de Piazolla com o sexteto de Radamés Gnattali.