Estamos em Belo Horizonte, Minas Gerais. Na casa do violonista e compositor Samy Erick, é a mãe do músico quem nos aproxima das suas primeiras aulas de violão e de como a sua trajetória na música.
Aos sete anos, o músico que chegou a morar dentro de uma igreja teve ainda na infância o seu primeiro acesso aos instrumentos musicais e iniciou as suas primeiras aulas de violão.
Na mesa de um bom e tradicional café mineiro, Samy está ao lado de uma de suas professoras, para contar das primeiras aulas de canção e teoria musical.
Vencedor do Prêmio BDMG da Música Instrumental, em 2014, o músico conta da formação em música clássica como um caminho para alcançar a música popular.
Uma das grandes transformações na sua música aconteceu em 2013, quando participou do “Bayimba Internacional Festival of the Arts”, em Uganda, na África. Para ele, a cultura africana mexeu com a sua percepção artística, trazendo uma forte herança ancestral para o trabalho que faz hoje em dia.
De volta a São Paulo, seguimos para o Museu Afro Brasil na companhia do DJ Ramiro, que traz um pouco das referências da música africana como ritmo base de tantos outros. Dentre eles, o destaque para o nigeriano Fela Kuti, que chegou a gravar mais de 70 discos.