Na Santa Efigênia, região central da cidade de São Paulo, seguimos com o guitarrista Robertinho de Recife até a Casa Del Vecchio. Desde os anos 1960, o músico faz uma parada obrigatória na centenária loja durante as suas viagens, sempre em busca de instrumentos e novidades sonoras.
De lá, seguimos até o Solar da Marquesa de Santos, museu localizado no centro da cidade, onde o músico nos aproxima da sua trajetória como seminarista e estudante de música clássica.
O seu primeiro disco foi lançado em 1977 e, assim como o segundo, fez história e hoje são cultuados por amantes do vinil. “Metal Mania” (1984) e “Rapsódia Rock” (1990) trazem uma mistura de Chopin com Chuck Berry e Van Halen con Villa-Lobos.
Boa parte da música popular brasileira feita nos anos 1970 e 80 passou pelas mãos de Robertinho de Recife. Como guitarrista, deixou sua marca nos discos de artistas como Hermeto Pascoal, Sivuca, Elba Ramalho, Gal Costa, Lenine, Dominguinhos, entre tantos outros. Como produtor musical, esteve ao lado de Xuxa, Geraldo Azevedo, Raimundo Fagner e Zé Ramalho.
Após 25 anos longe dos palcos atuando como produtor, o músico sobe o palco do Teatro Anchieta, no Sesc Consolação, trazendo a sua música e parte da sua trajetória, como a íntima relação com a Fender Stratocaster 62, presa junto do músico, pelo FBI, nos Estados Unidos.