O Passagem de Som recebe o pianista e compositor Rafael Macedo para mais uma visita a São Paulo. Acompanhado de sua banda, o pianista nos leva até o bairro onde viveu quando criança. É lá que surgiram os primeiros estímulos musicais, quando se emocionava ao ouvir a sua mãe tocar ao piano algumas árias de Bach.
No Teatro Oficina, sede do dramaturgo Zé Celso, encontramos uma velha amiga do grupo. A cantora e atriz Juliana Perdigão veio de Belo Horizonte (MG) e conta como é o trabalho que desenvolve na capital paulista desde 2013. Juntos, eles lembram de antigas parcerias que inclui a gravação do disco "Quase em Silêncio", álbum de Rafael Macedo e Pulando o Vitrô.
No palco do Teatro Anchieta, no Sesc Consolação, a conversa é com os músicos da banda. O gaitista Gabriel Grossi fala da assinatura na música de Rafael. O contrabaixista, Felipe José, traz a sua impressão do gosto musical do compositor. O guitarrista, João Antunes, aborda a escrita do compositor e o baterista Yuri Vellasco complementa com o ritmo e o caminho alternativo de cada composição. Já o flautista Alexandre André arremata a conversa com os timbres e a musicalidade de cada instrumento de uma música, que segundo eles, não se resume a uma forma única de expressão.