Surgido de uma brincadeira, Dyonísio Moreno, idealizador, compositor e diretor musical, nos aproxima da história deste quarteto formado por piano, violoncelo, bateria com percussão e hang drum.
Palindrum traz uma sonoridade que vai do popular ao clássico, misturando ritmos brasileiros com o jazz e o rock progressivo. Já as experiências seriais e as politonalidades trazidas ao palco se inspiram na “ufoarqueologia”, ramo de pesquisa não acadêmica que investiga a presença de extraterrestres na Terra, antes do surgimento do primeiro homem.
E se o assunto é ir de encontro ao centro da Terra, seguimos até Itu, no interior de São Paulo. Lá adentramos em uma grande formação de granito, onde está localizada a sexta maior caverna do mundo. Naquele ambiente, os músicos Dyonísio e Daniel Moreno aproveitam para falar sobre a relação desse universo místico com a música do Palindrum.
Já sobre o palco do teatro Anchieta, no Sesc Consolação, Dyonísio revela que o quarteto nasceu em torno do hang drum, agregando outros instrumentos e combinando timbres mais eruditos como o piano e o violoncelo que, junto da bateria com percussão, dão ritmo e tom ao grupo.