Uma banda que não é uma banda. Uma banda que não se considera como um grupo. A “gangue” vinda da Paraíba é nome dado pelos próprios músicos para esta formação. No Passagem de Som, eles trazem um pouco do suingue e do groove que apresentam nas jam sessions realizadas frequentemente na noite de João Pessoa (PB).
No palco do Teatro Anchieta, no Sesc Consolação (SP), eles falam um pouco das composições, das ideias de melodia e da mistura de ritmos e instrumentos que trazem ao palco como o rock progressivo, o groove, a viola caipira e toda a interatividade provocada entre eles.
Nos arranjos colaborativos, mais um jeito particular de compor. As ideias são somadas por um ou dois músicos e, por fim, desarranjadas por outro: “o que um faz, o outro desmancha.” O coco, as toadas das lavadeiras e a influência religiosa também estão presentes nesta onda musical.
Na Serralheria, palco das bandas autorais de São Paulo, os músicos encontram com o saxofonista e compositor Thiago França. Juntos, eles falam da confluência e das referências da música instrumental e dos ritmos que cada músico traz.