De passagem por São Paulo, Marco Lobo se encontra com o baterista e amigo Carlos Bala para uma breve partida de tênis. Ao compartilhar a quadra, o músico baiano nos aproxima de parte de sua trajetória, de quando começou a tocar ainda muito jovem um pequeno tambor até o momento em que resolveu encarar, como músico, a noite de Salvador.
Quando já era profissional, Marco Lobo teve uma mala extraviada durante uma turnê. Sem saber o que fazer, o percussionista correu pela cidade e se viu obrigado a comprar e a descobrir novas sonoridades com objetos inusitados como coleiras de cachorro e mangueiras de construção.
A criatividade e seus timbres artesanais o levaram a tocar com nomes como Milton Nascimento, com quem permaneceu por mais de dez anos, Caetano Veloso, Gilberto Gil, Maria Bethânia, Maria Monte, Billy Cobham, entre tantos outros.
Já no bairro de Pinheiros, zona oeste de São Paulo, acompanhamos Marco Lobo junto do seu quinteto paulistano em uma tradicional casa de shows da cidade. Lá, eles apresentam um resumo dos três discos lançados.
Já sobre o palco do Teatro Anchieta, no Sesc Consolação, o músico nos apresenta o set de percussão que traz diferentes instrumentos, além dos inusitados objetos sonoros que são extraídos das mãos desse talentoso percussionista.