Sete cordas de uma viola quase caipira e muita história para contar. É assim que o Passagem de Som embarca na composição de Lucas Telles, o jovem músico mineiro que começou aos 10 anos de idade a estudar violão. Aos 24 anos, o compositor e arranjador foi um dos destaques na 13ª edição do Prêmio BDMG Instrumental, realizado em Belo Horizonte (MG), em 2013.
De carona com o músico e banda pela cidade de São Paulo, seguimos até o Sítio Morrinhos, uma construção de 1702, em Santana, zona norte da capital paulista. É na construção rural de paredes em taipa de pilão que ainda guarda traços da vida colonial e da cultura caipira, que vibram as primeiras notas do violão.
No sítio, Lucas encontra com Alessandro Penezzi, outro grande violonista. A troca de acordes e até de violões, aproxima ainda mais a linguagem do choro tradicional cantado pelo violão de sete cordas. O instrumento nasceu para acompanhar as rodas de violão mas hoje, é destaque e mostra com bastante autenticidade o que é um violão brasileiro.
Já no palco do Teatro Anchieta, acompanhamos o ensaio do compositor e arranjador ao lado de um convidado especial, o clarinetista e saxofonista Nailor ´Proveta´ Azevedo. De conversa afinada é chegado o momento do show começar.