O instrumento como uma extensão do seu próprio braço. É assim que Jane do Bandolim define o real significado do instrumento que escolheu para a sua vida.
O nome artístico veio durante a participação no programa “A Alegria do Choro”. Exibido na Tv Cultura nos anos 1970, o programa era apresentado por Júlio Lerner que, ainda nos bastidores e na companhia de Dominguinhos e Izaias e seus Chorões, endossaram o nome artístico minutos antes de entrar no ar.
E é justo para contar parte dessa história que Jane do Bandolim e Izaias do Bandolim se reúnem para uma tarde de ensaio e muito choro. Os primeiros passos na música veio com o seu pai, responsável por reger uma orquestra de coro.
Ao se interessar pelo bandolim, ganhou do pai temas e arranjos escritos para o bandolim. E um dos primeiros discos que ganhou foi “Vibrações”, álbum do mestre carioca Jacob do Bandolim, que se tornou referência na música e é autor de grandes clássicos como “Assanhado”, “Doce de Coco”, “Noites Cariocas” e “Vou Vivendo”.
Em Guarulhos, na grande São Paulo, somo convidados a conhecer um pouco mais da vida da bandolinista, que nos aproxima de outras grandes paixões: a moto, a culinária e a família.
De carona na “Ramona”, embarcamos em um passeio pelas ruas de São Paulo até chegar ao Le Rock Bar, local de encontro do motoclube que Jane participa.
Já sobre o palco do teatro Anchieta, no Sesc Consolação, Jane fala do encontro com a banda Miado de Gato. Juntos desde 1990, os músicos falam da formação e do choro que trazem ao palco do Instrumental Sesc Brasil.