Estamos no Vale do Anhangabaú, no centro da cidade de São Paulo. Lá, seguimos com os 12 integrantes do Icolini para encontrar com o Ilú Obá De Mim, um coletivo paulistano de tambores e corpo de baile, que traz uma formação exclusiva de mulheres.
Entre batucadas e conversas, o grupo segue num diálogo em meio a desconstrução dos estereótipos africanos, trazendo um pouco da impressão daquele continente, bem como das principais referências da banda.
De lá, seguimos até a exposição “AquiÁfrica”, também no centro da cidade. A pesquisa do Icolini tem como principal referência a música negra, misturando ritmos como o samba, o afrobeat e o jazz.
O último trabalho do Icolini foi concebido após uma imersão na Serra da Gandarela (MG), que traz um trabalho conceitual e descreve a ancestralidade de um lugar ameaçado pela mineração.
Depois seguimos com os músicos até o Espaço Cachuera!, onde o grupo encontra com o percussionista Caito Marcondes, músico que já tocou com Naná Vasconcelos, Milton Nascimento, Ná Ozzetti e Hermeto Pascoal.
Após a conversa sobre ritmos e percussão, vamos até o palco do teatro Anchieta, no Sesc Consolação. Lá o grupo nos aproxima do processo de criação e da abordagem cênica, que traz a percussão à frente do palco e acobertado pelos instrumentos de sopros mais ao fundo.