Em Mairiporã, São Paulo, acompanhamos o violonista e compositor Gabriel Sater durante uma breve cavalgada. Em um momento de autorreflexão e de inspiração, o músico nos aproxima de parte da sua trajetória e conta como esses passeios refletem nas suas composições.
O músico que nasceu em São Paulo, foi criado em Campo Grande, Mato Grosso do Sul e, aos 15 anos, morou durante um ano em Nova York. Sempre em contato com a natureza, Gabriel iniciou os estudos musicais apenas aos 19 anos, sob a influência do maestro Cristiano Kotlinski, e do seu pai, Almir Sater.
Com três álbuns gravados, sendo o primeiro apenas com músicas instrumentais, foi somente a partir de 2007 que o violonista incorporou um repertório de canções. A paisagem pantaneira, as cavalgadas e a música de fronteira seguem como as maiores fontes de inspiração para o músico.
Na Vila Mariana, em São Paulo, o músico vai até a casa da atriz e dramaturga Anna Toledo. Em 2014, o músico estreou como ator na novela “Meu Pedacinho de Chão”. Em 2015, protagonizou o personagem Darcy no musical “Nuvem de Lágrimas”, escrito pela dramaturga com canções de Chitãozinho e Xororó.
De lá, Gabriel segue com a atriz até o Centro Cultural Banco do Brasil, no centro de São Paulo. Nos bastidores do musical “Chet Baker, Apenas um Sopro”, a atriz contracena com o músico e ator Paulo Miklos, trazendo à cena uma história livremente inspirada na vida do jazzista norte-americano.
Já sobre o palco do teatro Anchieta, no Sesc Consolação, Gabriel fala da descoberta pelo violão brasileiro, das suas grandes influências como Paco de Lucía, Garoto, Yamandu Costa, João Pernambuco, Raphael Rabello, dentre tantos outros mestres da música instrumental e da música de fronteira.