É com uma narrativa que aponta sempre para lugares diferentes, que a música instrumental do italiano radicado no Brasil traz histórias e questões como a migração, ampliando diversos horizontes sonoros.
Mas é do encontro com o percussionista Felipe Roseno, que os músicos trazem um pouco mais da influência digital ao som de raiz. De improviso, os músicos tocam e nos brindam um pouco mais da capacidade de unir o eletrônico com o percussivo.
Ao nos aproximar da sua trajetória, o violoncelista conta que "a culpa é sempre do teatro." Influenciado pelos monólogos, o músico quis mostrar o que chama de monólogo musical, "mas sem ser pequeno", trazendo em um show solo, o mesmo peso de uma banda.
Mesmo sob influência da música digital, unindo sons sintéticos e acústicos, o músico confessa que a palavra mágica para a sua trajetória foi o jazz.