É no Instituto Débora Muskat, em Caxingui (SP), que os músicos são recebidos para conhecer uma arte feita de vidros reciclados. Durante uma videochamada com a artista, os músicos improvisam e trazem um pouco mais das suas composições e da relação que encontram nas artes plásticas.
É lá também que nos aproximamos da história do Duo + Dois, que traz em um movimento de soma, a ideia de rever a música brasileira.
Primeiro, veio o encontro de Fernando Melo e Luiz Bueno (Duofel) quando foram convidados para abrir um show do mestre Hermeto Pascoal, em 1993. Depois, veio o encontro com Carlos Malta e Robertinho Silva, formando então o Duo + Dois.
Mas é sobre o palco do Instrumental Sesc Brasil que os músicos falam um pouco mais do impulso que gerou o repertório, do primeiro pensamento, da música que está na pele. Eles traçam a relação do instrumento enquanto peça alegórica, do simbolismo, e de como cada instrumento percorreu as suas trajetórias.