Por possuir uma forte relação com as artes visuais, seguimos com os integrantes do Culto ao Rim até o Museu de Arte Moderna de São Paulo, para visitar a exposição “O útero do Mundo”.
Os músicos consideram o som do grupo “bastante sinestésico” e vão em busca de similaridades entre as propostas estéticas dos artistas expostos e do trabalho do Culto ao Rim.
Em 2015, eles lançaram um álbum com seis músicas inéditas e convidam o ouvinte à experiência do estranhamento e do desconforto. Ao longo do disco, é possível também perceber referências que passeiam por Hermeto Pascoal, Arrigo Barnabé, Charles Mingus, Thelonious Monk, entre outros.
De lá, seguimos até o estúdio da fotógrafa Anna Boga. Desde o começo, a banda teve um certo cuidado com a produção visual que vai desde os figurinos até os registros fotográficos, cartazes e flyers.
E um dos responsáveis por essa produção é Felipe Corsini, que, além de desenhista, foi o primeiro guitarrista da banda. Já a fotógrafa Anna Boga fez vários registros do grupo, incluindo fotos para a capa do CD.
Já sobre o palco do teatro Anchieta, no Sesc Consolação, os músicos falam um pouco mais das linhas de composição da banda. Trazidos pelo baixista Gabriel Magazza, os temas são abertos à banda durante os ensaios para ganhar ritmo e melodia.