Para relembrar dos passeios que o baixista, compositor e arranjador Chico Willcox fazia na companhia do pai, seguimos até o Kartódromo Aldeia da Serra, em Barueri, São Paulo. Antes de completar as primeiras voltas, o músico nos aproxima da sua história que começou em um ambiente familiar repleto de músicos.
Filho de Paulo Cezar Willcox, pianista, vibrafonista, arranjador e regente em discos antológicos como “Cigarra” de Simone, e “Objeto Direto” de Belchior, o músico aprendeu o gosto pela velocidade na companhia do pai, que também escreveu arranjos para as versões brasileiras de “Hair” (1969) e “Jesus Cristo Superstar” (1972), além de ser produtor da gravadora Odeon no final da década de 1970.
Já Chico Willcox formou-se como baixista, compositor e arranjador. Suas influências giram em torno do jazz, do fusion, do funk e da música brasileira, dividindo parte da sua trajetória ao lado de grandes nomes como Bocato, João Donato, Guilherme Arantes, Toquinho, entre outros.
Na chácara da família Willcox, seguimos até o estúdio utilizado pelo músico para compôr e gravar o seu trabalho. Na companhia da sua mãe, a cantora Sonia Willcox, nos aproximamos ainda mais desse ambiente que traz muitos músicos reunidos em única família.
Já sobre o palco do teatro Anchieta, no Sesc Consolação, Chico fala do repertório composto junto do seu quarteto. Ao lado de músicos talentosos, as composições trazidas ao palco do Insturmental Sesc Brasil foram escritas por todos eles sob a influência do jazz, do rock e do fusion.