De improviso na rua para os estudos na madrugada, seguimos com o trombonista Bocato. Na rua, o músico dá o máximo do seu instrumento e, em casa, o som sai baixinho, abafado por um punhado de jornais e sacola plástica.
No bairro do Butantã, em São Paulo, seguimos até a casa do músico que já tocou com grandes nomes da MPB como Elis Regina, Ney Matogrosso e Itamar Assumpção.
Atualmente o artista busca uma interação com músicos da nova geração seguido por uma vontade de trocar experiências e facilitar a abertura de novos espaços para esses jovens músicos.
Um dos projetos que desempenha é o Jazz na Kombi, onde toca junto dos músicos do Chaiss na Mala, no Festival Iquititim que acontece todos os meses na cidade de São Paulo.
Filho de um violeiro caipira de São Bernardo do Campo, na grande São Paulo, o músico conta que quando percebeu já havia virado trombonista. Tocava junto com outras crianças da vizinhança quando dividiam o mesmo instrumento para poder estudar.
Para falar de crítica musical seguimos até o bairro do Limão. Na redação do jornal Estadão, encontramos com o jornalista Julio Maria, repórter que escreve há mais de 15 anos sobre o universo musical.
Sobre o palco do teatro Anchieta, no Sesc Consolação, os músicos falam do repertório trazido para o Instrumental Sesc Brasil, além da influência de músicos como Wayne Shorter e da personalidade de cada músico trazido para o universo do jazz.