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Badi Assad | Entrevista

01 de Outubro de 2012

Durante seus 20 anos de carreira, a cantora, compositora e violonista se destacou como criadora de um estilo peculiar, que traz sua voz e violão como elementos fundamentais de sua música. Em sua apresentação Badi é conhecida por representar uma verdadeira orquestra em cena, mesmo estando sozinha, ao lado apenas de seu violão e de sua voz. Sendo única em sua arte de emitir mais de um som simultaneamente, Badi é capaz de hipnotizar a plateia, que não se cansa na busca de desvendar de onde tantos sons são reproduzidos. Ela está só e sua magia encanta a todos. Sempre interpretando profundamente sua obra, Badi leva seu público a uma verdadeira experiência de emoções; ora forte, ora suave, ora sensual, ora ingênua, ora urbana, ora interiorana.

Perguntas

Sobre essa coisa de apresentar os arranjos que foram feitos para você? Como é isso?
Quem são esses arranjadores?
Vamos falar sobre o violão erudito na sua vida? Como começou essa história? Imagino que em casa...
Quando a história mudou? Quando você saiu do erudito, quer dizer, você começou tocando choro no violão também... Então você não saiu do erudito para o popular, tudo fazia parte...
A coisa da percussão vocal, como apareceu?
Agora Badi, tem uma coisa da liberdade de ter essa ousadia de fazer as coisas você mesma. Isso vem de onde?
Você falou de Boby MacFerrin, Meredith Monk e do Barbatuques. Mas não têm artistas fazendo o que você faz individualmente. E a gente não consegue colocar dentro de um lugarzinho... Como é isso pra você? Nunca te incomodou? Você já buscou alguma coisa diferente?
Vamos falar um pouco do repertório? Você abre com Joana Francesa, esse arranjo é do Sérgio?